terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Não aprendi a dizer adeus

Vamos de trás pra frente. Preparando este post sobre Natureza Morta e minhas tentativas neste estilo de pintura, fui levada a lembrança de uma mestra, uma inesquecível mestra, de quem tive a grande sorte de ser aluna. Mulher generosa, a professora Lígia Beatriz Nocera era muito admirada por suas telas; costuradas, bordadas com lembranças, com paninhos de renda, com colheres de prata, com peixes servidos em baixelas de porcelana. Em suas telas contava sua história através de louças e cores. Amava a pintura e transmitia essa paixão. Abria sua casa para os alunos e ainda de quebra preparava um bolo com chá. Se pinto hoje um pouco da minha louça e das cores e luzes que cercam a minha mesa, se conto um pouco da minha história nas telas de Natureza Morta, devo muito a Lígia. Pensei que nos veríamos novamente....não estava pronta para dizer adeus.






Lígia, no canto inferior direito.

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