terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Não aprendi a dizer adeus

Vamos de trás pra frente. Preparando este post sobre Natureza Morta e minhas tentativas neste estilo de pintura, fui levada a lembrança de uma mestra, uma inesquecível mestra, de quem tive a grande sorte de ser aluna. Mulher generosa, a professora Lígia Beatriz Nocera era muito admirada por suas telas; costuradas, bordadas com lembranças, com paninhos de renda, com colheres de prata, com peixes servidos em baixelas de porcelana. Em suas telas contava sua história através de louças e cores. Amava a pintura e transmitia essa paixão. Abria sua casa para os alunos e ainda de quebra preparava um bolo com chá. Se pinto hoje um pouco da minha louça e das cores e luzes que cercam a minha mesa, se conto um pouco da minha história nas telas de Natureza Morta, devo muito a Lígia. Pensei que nos veríamos novamente....não estava pronta para dizer adeus.






Lígia, no canto inferior direito.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

E 2015 se foi......

Que ano, ufa! Acabou.... na verdade acabou só mais um dia, amanhã começa tudo de novo, mas já que convencionamos no calendário gregoriano, que no dia 31 de dezembro acaba um ciclo que chamamos de ano e que no dia 1º de janeiro começa um novo ciclo, então vamos aproveitar e olhar para trás e aprender com o que passou. Podemos tentar melhorar o que for possível. Talvez até tomar aquela decisão pela décima vez e dizer: "Dessa vez vai", mas ..... por que não fechar o ano de 2015 com chave de ouro? Enquanto alguns se enfiavam em longas filas, seja no caminho para o litoral ou no caixa do supermercado, aproveitei o último dia do ano em ótima companhia para desenhar, aquarelar e curtir um belo parque curitibano, o Parque Tanguá.



Acampamos de baixo de uma sombra fresca e começamos. Elenita que aproveitou para ler, Ana minha norinha, toda equipada para fazer uma ilustração em aquarela, Rúbia, irmã da Ana que neste ano foi minha aluna usando suas aquarelas novinhas e eu, que geralmente pinto com tinta a óleo hoje me arrisquei na aquarela também.





Coisas de Curitiba. Um carro elétrico da guarda municipal rondando pelo parque. Um tanto quanto inusitado, mereceu uma foto.




  Depois de algumas horas pintando, conversando, ouvindo música e claro, também fizemos um pique-nique, voltamos.



Aquarela da Ana. Amei a moça tirando uma selfie na passarela e o patinho na lagoa, que de fato estava lá. 



2015 se foi, 2016 está aqui, Na verdade nada mais é do que um dia que segue o outro. Não sei quanto a você, mas que eu quero viver cada dia com toda intensidade possível. Que seja bom para todos.