sábado, 3 de outubro de 2015

Nem tudo está perdido

Depois de uma manhã pintando em companhia dos colegas dos Croquis Urbanos Curitiba ao redor do lago da Universidade Positivo, algo deu errado. Perdi minha tela, isso mesmo, consegui perder a tela que havia terminado de pintar. Como assim? Então, no dia 13 de setembro, uma manhã bem gelada em Curitiba fomos convidados a retratar o Templo da Paz, pequena capela projetada por Manoel Coelho que fica "boiando" sobre o lago da Universidade. Achei que a estrutura da capela ficaria esquisita em uma pintura a óleo, assim resolvi retratar a cena ao redor do lago. Fiquei bem feliz por ter conseguido terminar a tela em duas horas, pinceladas fragmentadas em uma tela quase monocromática. Após duas horas de trabalho, todos admiramos o trabalho dos colegas. Tivemos neste dia a presença do próprio arquiteto Manoel Coelho entre nós, tiramos fotos, foram sorteados livros e então fomos embora novamente. Juntei as "tralhas"; cadeira, bolsa, maleta de tinta, tela, óculos e fui pro carro. Deixei a tela em cima do carro enquanto ia guardando o restante das coisas e adivinha? Claro, esqueci a tela lá, (quem me conhece, nem estranha). Bem, esta tela, juntamente com os croquis de todos envolvidos, era para ser exposta na própria Universidade, assim decidi pintar outra, mas como não voltaria para o local, desta vez foi de uma fotografia mesmo. Usei então uma imagem do fotógrafo Valmir Singh onde retratei a antiga pintura em uma nova pintura. Amei o resultado e fiquei feliz por não ter desistido.



Aqui está a segunda tela finalizada e a estrutura do Templo da Paz se encaixou bem na cena, eu achei. óleo sobre tela. 20 x 30.













A primeira tela, inclusive assinada, espero que aquele que tenha a achado, goste. Foto de Valmir Singh.















Uma visão geral do lago e do campus da Universidade Positivo. Foto de Valmir Sing.













Os participantes do encontro 133 dos Croquis Urbanos Curitiba. Foto de Regina Oleski.

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